quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A diferença entre elefantes africanos e asiáticos


As únicas duas espécies de elefante que sobrevivem na atualidade se diferenciam com facilidade pelo tamanho de suas orelhas: pequenas, no elefante asiático, e muito grandes no elefante africano, mais corpulento (podem medir 1,5 m de comprimento). A tromba preênsil da espécie asiática termina num só lóbulo, enquanto que na africana existem dois lóbulos. As figuras representadas no esquema correspondem a elefantes machos e, portanto, não se observa a ausência de presas característica da fêmea do elefante asiático, já no elefante africano os dois sexos têm presas. O elefante asiático tem a frente convexa, o lombo arqueado. As duas espécies têm cinco unhas nas patas dianteiras, mas nas traseiras o elefante africano tem três e o asiático, quatro.

Bicho curioso


O Ornitorrinco



Estudos sobre o genoma do ornitorrinco, o estranho animal com pele, pêlos, bico de pato, rabo de castor e patas com membranas, apontaram que o animal é, ao mesmo tempo, um réptil, um pássaro e um mamífero, segundo relatório publicado pela revista Nature.
A espécie de 40 cm de comprimento faz parte da família dos monotremados: a fêmea produz leite para alimentar os filhotes e são ovíparos. Sua pele é adaptada à vida na água e o macho possui um veneno comparável ao das serpentes.
"O genoma do ornitorrinco (Ornithorhyncus anatinus), assim como o próprio animal, apresenta um amálgama de características que pertencem a um réptil ancestral e são derivadas de mamíferos", segundo os pesquisadores. Alguns dos 52 cromossomos, ligados às características sexuais, correspondem também a aves.O seqüenciamento do genoma do ornitorrinco foi realizado com uma fêmea, batizada de Glennie, que vive na Austrália. Equipes de oito países participaram da pesquisa, entre os quais Estados Unidos, Austrália, França, Inglaterra e Espanha.
Ao longo da análise, os cientistas compararam o genoma de Glennie ao de homens, cachorros, ratazanas, gambás e galinhas: o ornitorrinco compartilha 82% de seus genes. Este animal conta com 18,5 mil genes, dos quais dois terços também aparecem no homem.
O ornitorrinco nada com olhos, ouvidos e narinas fechados, guiando-se graças a receptores sensoriais em seu bico para detectar os campos elétricos emitidos por suas presas. Além disso, a fêmea não possui tetas para amamentar os filhotes - estes sugam o leite que sai da pele da mãe, como os marsupiais.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Gruta do Lago Azul




Em Bonito, existe a fantástica Gruta do Lago Azul, a que aparece nas cenas em que Serena vê a rosa branca em suas águas na novela Alma Gêmea.


Descoberta por um índio Terena em 1924, a caverna possui em seu interior um lago azul com dimensões que a tornam uma das maiores cavidades inundadas do planeta. Em 1992 um expedição Franco-Brasileira de espeleomergulhadores, encontrou uma série de fósseis de mamíferos - como o tigre de dente de sabre e preguiça gigante - que viveram durante o período geológico do Pleistoceno - 6.000 a 10.000 anos atrás.
Após uma descida de 100 m, depara-se com um lago de águas intensamente azuladas, cuja profundidade estima-se ser de 90 m. Com suas formações geológicas - não só o teto como o piso da gruta são repletos de espeleotemas de várias formas e tamanhos - desperta a atenção dos turistas e pesquisadores do mundo inteiro. Ninguém sabe ao certo de onde vêm suas águas, acredita-se na existência de um rio subterrâneo, que alimenta o lago.

Animal em risco de extinção




O mico-leão dourado




Habitat: Mata Atlântica da baixada costeira do Estado do Rio de Janeiro, atualmente restrita aos municípios de Silva Jardim, Rio Bonito, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Cabo Frio, Armação dos Búzios e Saquarema.




Características: Vive em grupos familiares formados, em média, por seis indivíduos, mas pode variar desde dois até 14 indivíduos
O mico adulto pesa entre 550 a 600 gramas e mede cerca de 60 cm da cabeça até a ponta da cauda.
Não há qualquer diferença de cor de pelo ou tamanho entre o macho e a fêmea da espécie
Na natureza vivem em média, oito anos, mas podem chegar até 10 - 12 anos
Podem reproduzir uma ou duas vezes por ano (setembro a novembro – janeiro a março), com gestação de 120 dias e normalmente produzem dois filhotes gêmeos.
Alimentam-se de frutos silvestres, insetos, pequenos vertebrados e, eventualmente, de goma de algumas árvores.
Cada grupo utiliza uma área que varia entre 50 ha a 100 ha que é defendida da entrada de outros grupos de micos.
São animais diurnos e à noite, dormem em ocos de árvores ou em emaranhados de cipós e bromélias.




O risco de extinção: Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal, (infelizmente restam cerca de 1000 no mundo, metade dos quais em cativeiro) a Reserva Biológica de Poço das Antas, que representa cerca de 2% do habitat original da espécie.

Animal em risco de extinção






Os pandas gigantes têm o pêlo preto e branco, com manchas pretas à volta dos olhos. Alimentam-se principalmente de rebentos de bambu, mas também podem comer peixes ou roedores. Como os rebentos de bambu não são muito energéticos, os pandas gigantes não hibernam.Um panda gigante adulto pode chegar a medir 1,5 m de comprimento e a pesar cerca de 140 kg!
Os pandas fêmeas dão à luz uma vez por ano. Na maioria das vezes, nascem apenas duas crias. Esta é uma das razões pelas quais os pandas se encontram em vias de extinção.
Quando nascem, as crias têm o pêlo todo branco e são cegas. As manchas pretas só aparecem um mês depois.com um ano de idade, já pesam entre 30 e 35 kg.
Na verdade, pensa-se que já só existam cerca de 600 a 1000 pandas gigantes no mundo.
Os pandas gigantes vivem nas encostas das montanhas da China Ocidental e do leste do Tibete. Passam o dia a descansar, a comer e a procurar alimento.

Animal em risco de extinção


Quatro espécimes de rinocerante branco do norte, a metade da população dessa espécie no mundo, chegaram na África vindos de um Zoológico na República Tcheca, numa tentativa de salvá-los da extinção. Os animais foram recebidos pelo Ministro do Meio-Ambiente queniano no Opejeta, uma área de conservação onde eles devem se reproduzir. Os quatro animais que viviam na natureza não são vistos desde 2006 o que reforça as suspeitas de que os seis exemplares do zoológico da Repúclica Tcheca e os dois do zoológico de San Diego na Califórnia, sejam os últimos representantes da subespécie. Nos anos 70 havia cerca de 500 animais que foram desaparecendo rapidamente devido principalmente à caça ilegal. O Quênia faz grandes investimentos na proteção ambiental mas apesar disso já perdeu 214 elefantes só este ano por causa dos caçadores ilegais.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Sequóia




Considerada a árvore mais alta do planeta, atingindo 120 metros, com idade de até 2500 anos. Habita altitudes de até 900 metros, tendo se aclimatado bem até agora. Foram plantadas de sementes em 26 de fevereiro de 1950 e hoje já ultrapassam nossa mata nativa em altura, levando em conta que nossos pinheiros e cedros passam dos 100 a 200 anos. Possuem hoje em torno de 50 anos com aproximadamente 30 metros de altura e 1,5 metros de diâmetro.

Altura: 85 metros (um prédio de 27 andares).
Tempo médio de vida: Dois mil anos.
Volume médio do tronco: 1.500 metros cúbicos.
Circunferência média da base: 32 metros.
Diâmetro da Base: 12 metros.

Árvore do gênero das coníferas. É considerada um dos maiores e mais antigos seres vivos da Terra. Há milhões de anos, essas árvores cresciam em grandes florestas na maior parte do mundo. Apenas duas espécies de sequóias verdadeiras sobrevivem, além de uma espécie chinesa que pertence à mesma família. Os dois tipos de sequóia verdadeira – a sempre-verde e a gigante – são encontrados principalmente nos EUA.

As Sequóias-Sempre-Verdes crescem nas montanhas da costa do Pacífico, da Califórnia central ao sudeste do Oregon, nos EUA. São as maiores árvores existentes, chegando a mais de 90 m de altura, aproximadamente a mesma de um edifício de 30 andares. Os galhos mais baixos podem ficar a mais de 45 m do chão e o tronco chega a medir 3 m de diâmetro.

Entre o castanho-avermelhado e o castanho-canela, a casca da sequóia-sempre-verde tem de 15 cm a 30 cm de espessura e sulcos profundos. A madeira dessa sequóia é durável e muito rentável para a indústria madeireira, pois uma única árvore pode dar 1.130 m3 do produto.

A Sequóia-Gigante só cresce nas encostas ocidentais da Serra Nevada, na Califórnia, EUA, a altitudes de 1.500 m a 2.380 m.